O aumento de renda e principalmente o aumento do nível de preços no Brasil tem propiciado a cada vez mais brasileiros olhar com atenção a alternativa de investir no exterior. Esta busca por diversificação em ativos no exterior é um caminho natural reforçado ainda pelo cenário de juros mais baixos dos últimos anos que começa a minar a tradicional vantagem comparativa dos investimentos locais.
Além da possibilidade de diversificação de portfólio, os investidores são atraídos pela redução da exposição de seu patrimônio às crises internas e também pela atratividade de investirem em mercados mais dinâmicos que o brasileiro, como o mercado imobiliário americano, ações de empresas estrangeiras, títulos e moedas do exterior, entre outros ativos .
Ao contrário do que muita gente imagina a legislação não tem restrições a que pessoas físicas apliquem seu dinheiro diretamente em ativos no exterior, sejam ações, cotas de fundos de investimento ou imóveis. Também a tributação, embora possa ficar mais complexa por conta das exigências particulares de cada país, mantém-se, na maioria das modalidades de investimentos, em patamar semelhante ao das alíquotas cobradas sobre ganhos de capital no Brasil e é recolhida diretamente no Brasil.
Para investir diretamente, o caminho é abrir uma conta em um banco ou corretora no exterior, enviar os recursos (registrados no BC) e aplicar diretamente nos ativos estrangeiros. Além de declarar o patrimônio alocado no exterior à Receita Federal, ele deverá enviar ao Banco Central uma Declaração de Bens de Brasileiros no Exterior para volumes acima de USD 100.000,00. Além do processo burocrático e tributário, o investidor deve levar em conta que vai estar exposto ao risco cambial, que vai além do risco inerente ao investimento, já que o mercado de câmbio é bastante volátil. Mas neste caso, terá à disposição um leque imenso de alternativas, que vão de ações a títulos de dívida corporativa e de outros países.
Desta forma, à medida que a quantidade de ativos financeiros à disposição dos investidores aumenta, a seleção dos investimentos em carteira ficará mais complexa. Nesse momento, a ajuda de um consultor de investimentos especializado poderá ser determinante para uma boa alocação destes investimentos.
Outra possibilidade bastante mais simples é investir indiretamente via Fundos no Brasil. Vários gestores de fundos Multimercado já estão se utilizando do limite de 20% em ativos no exterior permitida pela CVM, para melhorar suas performances prejudicadas pelo atual momento do mercado interno.
Equipe Diversinvest